É comum nos passeios por fora de estrada depararmo-nos com troços com alguma areia, que são relativamente fáceis de transpor. O problema surge quando deixa de ser “alguma areia” e passa a ser terreno adequado à circulação em camelo. Nestas situações o medo toma conta de nós, abrandamos e a roda de frente enterra de modo a que única solução é desmontar da mota ao estilo “aventura”, e usar as crash bars em vez do descanso lateral.
O desafio foi lançado novamente, e uma nova incursão à areia teve lugar na Margem Sul, desta vez em Agosto e com a areia completamente seca (da última vez tinha chovido na véspera, o que facilitou muito). Desta vez fomos pela fresquinha diretos para a Apostiça, onde encontramos alguns amigos com motas de enduro. Dois dedos de conversa, e eles percebem que o nosso objetivo seria aprender (da pior maneira) a manobrar a CRF1000L em areia solta estilo praia. Depois de nos chamarem de malucos, um destes amigos voluntariou-se para nos dar umas dicas e servir de guia, uma vez que também tinha percebido que não tínhamos experência nem de enduro (exceto o Pedro, que já nasceu ensinado). E por aí fomos, da melhor forma que conseguimos, a fazer o nosso melhor.
O Armando desta vez trouxe pneus mistos, e deu espetáculo. O Pedro então parecia que nem se esforçava, tal era a naturalidade.
Atravessamos a Apostiça, passamos pela praia da Foz e almoçamos perto do Espichel, onde ainda fizemos uns trilhos. Da parte da tarde o Armando tinha uma surpresa para nós: mais areia, desta vez na Quinta do Conde, e branca – o que deu umas fotografias engraçadas.
E porque uma imagem vale mais do que mil palavras..